Porque a Derrota Para o PSG não Apaga o Flamengo Histórico de 2025
Perder ou ganhar faz parte do futebol, e embora a derrota para o PSG doa, ela precisa ser vista com perspectiva. Perder nos pênaltis depois de um jogo parelho é um detalhe cruel, mas que não apaga o processo.(ainda com um pênalti duvidoso)
O torcedor precisa olhar para esse time com orgulho, porque o que foi construído em 2025 foi algo fora da curva. As vitórias trazem euforia, mas derrotas assim ensinam e terminam de moldar a maturidade de um elenco que já provou ser vencedor.
O Flamengo de 2025 não foi apenas "bom", foi histórico. Terminar a temporada com seis títulos oficiais no bolso não acontece por acaso; é o reflexo de um trabalho mental e técnico impecável. Tudo começou com o Carioca e a Supercopa, que serviram para calibrar o time e mostrar que o elenco sabia jogar sob pressão desde os primeiros meses.
No Campeonato Brasileiro, o que vimos foi uma aula de constância. Mesmo com o calendário massacrante e adversários de alto nível, o time manteve o sarrafo lá no alto. Já na Libertadores, o Flamengo jogou com o regulamento debaixo do braço quando precisou e foi impiedoso nos momentos decisivos, coroando o domínio no continente. Além disso, o clube expandiu fronteiras. As conquistas do Derby das Américas e da Copa Challenger, reconhecidas pela FIFA, mostram que o Flamengo hoje é um player global, respeitado muito além do eixo tradicional.
Grande parte desse sucesso se deve ao Filipe Luís. Desde que assumiu o comando em outubro de 2024, ele transformou a inteligência que tinha dentro de campo em estratégia no banco. Ele não tentou ser apenas um "ex-jogador no comando", mas um técnico moderno, que trouxe organização, intensidade e, acima de tudo, coragem para mudar quando necessário.
No fim, o resumo de 2025 é sobre consistência. O Flamengo venceu muito, oscilou quase nada e confirmou que é a maior referência do futebol sul-americano. Foi um ano pesado, vitorioso e que eleva o patamar do clube para o futuro.